Malunga é uma rede global que reúne uma diversidade de atores: ativistas, intelectuais, educadores, artistas, pessoas na função pública e aliados estratégicos com uma agenda comum de luta contra o racismo antinegro e a exigência de políticas antirracistas como recurso principal para alcançar a justiça global.
A Rede adota a expressão Malunga, uma palavra Congo-bantu que emite uma mensagem profunda através de quatro significados interrelacionados:
- Primeiro, um grande barco: símbolo da viagem compartilhada.
- Segundo, o sofrimento coletivo: em memória das feridas do passado.
- Terceiro, a solidariedade negra: força que une e sustenta.
- Quarto, como companheiros de viagem: representação do apoio mútuo e da corresponsabilidade.
A Rede Malunga nasce como uma resposta coletiva ao racismo estrutural e a suas consequências históricas: desde o tráfico transatlântico até as múltiplas formas de violência que ainda persistem. É também um espaço de celebração dos valores, saberes e expressões culturais negras, que impulsiona a construção de sociedades mais equitativas através de uma agenda intersecional de justiça racial, étnica, social, de gênero e ecológica.
Saiba mais sobre Malunga
Tornar Possível:
Articulamo-nos através de um processo multidimensional que inclui intercâmbios de experiências, alianças estratégicas e diálogos para o entendimento e a ação.
Contar-Nos:
Buscamos narrar de forma disruptiva os processos de resistência das comunidades e as ações da rede. Entendemos a narração desde uma perspectiva que valoriza a diversidade e celebra a negritude, permitindo-nos contar nossas histórias com nossas próprias vozes.
Alcançar a Mudança:
Através da incidência política, buscamos influenciar na tomada de decisões sobre temas-chave para a rede, as instituições estratégicas, as organizações de base e os movimentos sociais.
Saberes Libertadores
Nos centramos em gerar conhecimento crítico, situado e difundido estrategicamente. Isto nos permite analisar e compreender as formas de opressão e outras relações de poder que configuram as realidades dos grupos racializados, assim como suas práticas concretas de resistência e transformação global.
Publicações
Crônicas, reflexões e vozes afrodescendentes que documentam nossa luta e celebram nossa resistência.
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